23 DE JANEIRO – O CASAMENTO DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA E DO CASTÍSSIMO SÃO JOSÉ - LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS




LIVRO MÍSTICA CIDADE DE DEUS – TOMO I
Segundo Livro - Capítulo 22

CELEBRAÇÃO DO DESPOSÓRIO DE MARIA SANTÍSSIMA COM O SANTO E CASTÍSSIMO JOSÉ.

REUNIÃO DOS JOVENS NO TEMPLO

755. Chegou o dia marcado, em que nossa Princesa completava catorze anos de idade, como dissemos no capitulo precedente. Reuniram-se os jovens des­cendentes da tribo de Judá e linhagem de David, de quem descendia a soberana Se­nhora, que nessa ocasião se encontravam na cidade de Jerusalém. Pertencendo à família real de David, também foi chamado José, natural de Nazaré e residente na cida­de santa. Tinha então trinta e três anos de idade, de talhe distinto e agradável sem­blante, onde se'espelhava incomparável modéstia e gravidade. Acima de tudo, era castíssimo no proceder e pensamentos, de inclinações santíssimas; fizera, desde os doze anos, voto de castidade. Era primo em terceiro grau da Virgem Maria, de vida puríssima e irrepreensível aos olhos de Deus e dos homens.

SÚPLICAS A DEUS A MANIFESTAÇÃO DE SUA VONTADE

756. Reunidos estes homens no templo, juntamente com os sacerdotes, fizeram oração ao Senhor pedindo que fossem guiados por seu divino Espírito, no que iam realizar. Falou o Altíssimo interior­mente ao sumo sacerdote, inspirando-lhe dar uma vara seca a cada um dos jovens ali reunidos e pedirem, com viva fé, à Sua Majestade, declarar por aquele meio, quem seria o escolhido para esposo de Maria.
O perfume das virtudes da Vir­gem, a fama de sua formosura, bens e família, o fato por todos conhecido de ser primogênita e único membro da família, levava todos eles a cobiçar a sorte de a merecer por esposa.
Somente o humilde e retíssimo José, entre os presentes, se reputava in­digno de tanto bem. Lembrando-se do voto de castidade que fizera, propondo de novo sua perpétua observância, entregou-se à divina vontade, para o que dele quisesse fazer. Apesar disso, sentiu pela hones­tíssima donzela, Maria, maior veneração e apreço do que qualquer um dos outros.
José foi o indicado para esposo de Maria
757. Estando todos nesta ora­ção, floresceu somente a vara de José e, ao mesmo tempo, desceu alvíssima pomba, cheia de admirável resplendor, pousando-lhe acima da cabeça. Ao mesmo tempo, falou-lhe Deus interiormente, dizendo-lhe: - José, meu servo, tua esposa será Maria, recebe-a com reverência e cuidado, porque a meus olhos é aceita, justa e puríssima de alma e corpo, e farás tudo o que Ela te disser.
Com a revelação e sinal do céu, os sacerdotes declararam São José, escolhi­do pelo próprio Deus, para esposo da donzela Maria. Chamada para o desposório, apresentou-se a eleita como o sol, mais formosa que a lua (Ct 6, 9). Apareceu na presença de todos, com semblante mais que angélico, de incomparável beleza, modéstia e graça, e os sacerdotes despo-saram-na com o mais casto e santo dos homens, José.

MARIA DESPEDE-SE E DEIXA O TEMPLO

758. Saudosa e séria, a divina Princesa, mais pura do que as estrelas do firmamento e rainha de majestade humilíssima, despediu-se dos sacerdotes, pe­dindo-lhes a bênção. Outro tanto fez com a mestra e condiscípulas, pedindo-lhes perdão e agradecendo-lhes todos os bene­fícios que, por elas, recebera no templo.
Procedeu com grande humildade e mui breves e prudentes palavras porque, em todas as ocasiões, proferia poucas e muito ponderadas. Despediu-se do tem­plo, não sem grande sentimento, por ter que o deixar, contra a própria inclinação e desejo. Acompanharam-na alguns dos principais ministros leigos do templo, que ali serviam nas coisas temporais. Com o esposo José, dirigiram-se para Nazaré, ci­dade natural dos felicíssimos esposos.
Não obstante ter José nascido em Nazaré, dispôs o Altíssimo, por meio de alguns sucessos de fortuna, fosse viver algum tempo em Jerusalém, para ali a me­lhorar tão ditosamente, que se tornou esposo Daquela que Deus escolhera para Mãe.
Em Nazaré, Maria e José recebem visitas de felicitações
759. Chegando a Nazaré, onde a princesa do céu tinha a casa e os bens de seus felizes pais, foram recebidos e visita­dos pelos amigos e parentes, com a alegria e cumprimentos que em tais ocasiões se costumam. Tendo santamente cumprido com o natural dever de urbanidade e satis­feito estas obrigações sociais do convívio humano, ficaram sossegados José e Maria em sua casa.
Era costume entre os hebreus que, durante os primeiros dias de matrimônio, os esposos fizessem mútuo exame e experiência dos costumes e índole de cada qual, para melhor reciprocamente se adaptarem.

SÃO JOSÉ PROCURA CONHECER AS INTENÇÕES E DESEJOS DE MARIA SANTÍSSIMA

760. Disse São José à sua esposa Maria: - Esposa e Senhora minha, dou graças ao Altíssimo pela mercê de me haver escolhido, sem méritos, para vosso espo­so, quando me julgava indigno de vossa companhia. Mas, já que Sua Majestade quer exaltar o pobre e fez esta misericórdia para comigo, desejo me ajudeis, como es­pero de vossa discrição e virtude, a lhe dar a devida retribuição, servindo o Senhor com sincero coração. Para isto, considerai-me vosso servo, com o verdadeiro afeto com que vos estimo. Peço-vos queirais suprir o muito que me falta de bens mate­riais e outros predicados, que se exigiriam para ser esposo vosso. Dizei-me, Senhora, qual é vossa vontade para eu cumpri-la.

RESPOSTA DA VIRGEM. PRESENÇA DE SEUS ANJOS

761. Ouvindo estas razões a divina Esposa, com humilde coração e aprazível seriedade no semblante, respondeu ao Santo: - Sinto-me feliz, senhor meu, que o Altíssimo, ao colocar-me neste estado de vida, vos escolhesse para meu esposo e senhor, e que servir-vos fosse a expressão de sua divina vontade. Se, porém, me permitirdes, manifestarei minhas intenções e pensamentos.
Preveniu o Altíssimo, com sua graça, o sincero e leal coração de São José. Por meio das palavras de Maria Santíssima, novamente o inflamou no divino amor.
Respondeu São José: - Falai, Senhora, que vosso servo ouve.
Assistiam, nesta ocasião, à Se­nhora do mundo, seus mil anjos da guarda em forma visível, conforme Ela lhes pedira. A razão deste pedido foi permitir o Altíssimo que a puríssima Virgem se sentisse tomada de respeito e recato para falar com seu esposo, e assim agir em tudo com maior graça e mérito. Deixou-lhe a natural timidez, e receio que sempre tivera de falar a sós com um homem, o que nunca até aquele dia acontecera, a não ser, vez ou outra, com o sumo sacerdote.

MARIA CONFIA A SÃO JOSÉ SEU VOTO DE PERPÉTUA CASTIDADE

762. Obedeceram os santos an­jos a sua Rainha e lhe assistiram, vendo-os só Ela. Assim acompanhada, falou a São José: - Meu Senhor e esposo, é justo que, com toda a reverência, louvemos e glorifiquemos nosso Deus e Criador, infinito na bondade, incompreensível em seus desíg­nios. Deus nos manifestou sua mise­ricórdia, escolhendo-nos a nós, pobres, para servi-lo.
Entre todas as criaturas, reconheço-me por mais devedora do que qualquer uma delas, ou do que todas juntas, porque, merecendo menos, recebi mais de sua mão liberalíssima. Em meus primeiros anos, compelida por esta verdade e pelo des­prendimento de todas as coisas visíveis que a divina luz me comunicou, consagrei-me a Deus com perpétuo voto de ser casta de alma e corpo. A Ele pertenço e o reco­nheço por Esposo e Senhor, com imutável vontade de lhe guardar fiel castidade.
Para cumpri-lo, meu Senhor, que­ro que me ajudeis e, no mais, serei vossa fiel serva, para cuidar de vossa vida, enquanto durar a minha. Concordai, meu esposo com esta determinação. Confir-mando-a com a vossa, ofereçamo-nos em agradável sacrifício a nosso eterno Deus, para que nos receba em odor de suavi­dade, e possamos alcançar os bens eternos que esperamos.

RESPOSTA DE SÃO JOSÉ

763. Repleto de interior júbilo com as razões de sua divina esposa, o castíssimo José lhe respondeu: - Declarando-me, Senhora, vossos propósitos e castos pensamentos, penetras te s meu coração, que não quis abrir antes de co­nhecer o vosso. Reconheço-me também, entre os homens, pelo mais devedor ao Senhor de toda a criação, porque, muito cedo, me atraiu com sua verdadeira luz, para que o amasse na retidão de coração.
Quero saibais, Senhora, que, aos doze anos de idade, também fiz promessa de servir ao Altíssimo em castidade perpé­tua. Volto agora a ratificar meu voto, para não impedir o vosso, antes, na presença de Sua Alteza, prometo-vos ajudar, quanto estiverem minhas forças, para que, em toda pureza, O sirvais e ameis, conforme vosso desejo. Com a divina graça, serei vosso fidelíssimo servo e companheiro. Suplico-vos, aceiteis meu casto afeto e me considereis vosso irmão, sem jamais admitir outro amor estranho, fora do que deveis a Deus e depois a mim.
Durante esta palestra, o Altíssimo confirmou novamente o coração de São José, na virtude da castidade e no amor santo e puro que deveria nutrir por sua santíssima esposa Maria. Assim o teve o Santo, em grau eminentíssimo, que a prudentíssima conversação da Senhora, contínua e docemente aumentava, arrebatando-lhe o coração.

DISTRIBUEM OS BENS HERDADOS DE SANT’ANA E SÃO JOAQUIM

764. Mediante a divina graça que Deus lhes infundia, sentíramos santíssimos e castíssimos esposos incomparável júbi­lo e consolação. A divina Princesa ofere­ceu-se a São José para corresponder a seus desejos, como Senhora das virtudes que, sem contradição, praticava em todas o mais elevado e excelente.
Comunicou o Altíssimo a São José nova pureza e domínio sobre a natu­reza e suas paixões, para que sem rebelião nem solicitação, mas com admirável e nova graça, servisse sua esposa Maria, e Nela, à vontade e beneplácito do Senhor.
Em seguida, distribuíram os bens herdados de São Joaquim e Sant'Ana, pais da Santíssima Senhora. Uma parte oferece­ram ao templo onde ela vivera, outra foi aplicada aos pobres e a terceira deixou ao cuidado de São José para administrá-la. Para si, nossa Rainha reservou somente o cuidado de servi-lo e trabalhar no interior de seu lar.
Do movimento externo, do uso do dinheiro para compras e vendas, sempre se eximiu a prudentíssima Virgem, como disse em outra parte(3)

SÃO JOSÉ DESEMPENHA O OFÍCIO DE CARPINTEIRO

765. Aprendera São José, na in­fância, o ofício de carpinteiro, trabalho honesto e acomodado para adquirir o sustento da vida, pois era pobre de for­tuna, como acima disse. Perguntou à Santíssima Esposa se gostaria que exer­citasse aquele ofício, para servi-la e ganhar alguma coisa para os pobres, porquanto era necessário trabalhar e não viver ocioso. Concordou a Virgem prudentíssima, advertindo a São José que o Senhor não os queria ricos, mas pobres e amantes dos pobres, dando para estes o que lhes sobrasse.
Em seguida, travaram os santos esposos santa contenda, sobre qual dos dois obedeceria ao outro como superior. Venceu a humildade de Maria Santíssima, que entre os humildes era humilíssima. Não consentiu que, sendo o homem a cabeça, se pervertesse a ordem da mesma natureza. Quis em tudo obedecer a seu esposo, pe­dindo-lhe liberdade somente para dar esmolas aos pobres do Senhor, o que o Santo lhe concedeu.

REVERÊNCIA DE JOSÉ POR MARIA

766. Reconheceu São José, com nova luz do céu, os predicados de sua esposa Maria, sua rara prudência, humil­dade, pureza e demais virtudes, superiores a qualquer pensamento e ponderação. Aumentou-se-lhe a admiração por ela, e cheio de grande júbilo espiritual, não ces­sava, com ardentes afetos, de louvar e agradecer ao Senhor, por lhe ter dado companhia de esposa tão acima de seus méritos.
Para que esta ocorrência fosse em tudo perfeitíssima, pois era o princípio da maior obra que Deus realizaria com toda sua onipotência, fez que a Princesa do céu infundisse, com sua presença, no coração de seu esposo, tão grande temor e reverên­cia, que nenhuma espécie de palavras pode traduzir.
Tal reverência originava-se de certa refulgência, ou raio de luz divina, desprendida do rosto de nossa Rainha, unida à inefável majestade que sempre a acompanhava. Se isto sucedera a Moisés, quando desceu do monte (Êx 34, 30), com maior razão aconteceu à Virgem, pois muito mais prolongado e íntimo era o seu trato e conversação com Deus.

DEDICAÇÃO DE MARIA POR JOSÉ

767. Em breve, teve Maria Santíssima uma visão do Senhor, duran­te a qual lhe disse Sua Majestade: -Esposa minha, diletíssima e escolhida, vê como sou fiel em minha palavras, para os que me amam e temem. Corresponde, pois, agora à minha fidelidade, guardan­do as leis de esposa minha, em santidade, pureza e toda perfeição. Para isso, te ajudará meu servo José. Obedece-lhe como deves e cuida de seu bem-estar, que essa é minha vontade.
Respondeu Maria Santíssima: -Senhor, eu vos louvo e exalto pela vossa admirável providência por Mim, indigna e pobre criatura. Meu desejo é obedecer-vos e vos agradar como vossa serva, mais obrigada que qualquer outra criatu­ra. Dai-me, Senhor, vosso auxílio divino, para que, em tudo, me assistais, segun­do vosso maior agrado e também para que atenda às obrigações do estado em que me pusestes. Ajudai-me para que, como vossa escrava, não me afaste de vossas ordens e beneplácito. Dai-me vossa licença e bênção, para que acerte em obedecer e servir a vosso servo José, como Vós meu Senhor e Criador me ordenais.

AS VIRTUDES, FUNDAMENTO DO LAR DE JOSÉ E MARIA

768. Sobre estes divinos alicer­ces, fundou-se o lar e matrimônio de Maria e José. Desde oito de setembro, dia do desposório, até vinte e cinco de março seguinte, quando se realizou a Encarnação
do Verbo divino , os dois esposos foram sendo preparados pelo Altíssimo, para a obra para qual os escolhera. Ordenou a divina Senhora sua casa e modo de viver, como direi nos capítulos seguintes.

ADMIRAÇÃO DA ESCRITORA PELA FELICIDADE DE SÃO JOSÉ

769. Agora, não posso deixar de congratular-me com a boa sorte do mais feliz dos nascidos, São José. De onde, ó homem de Deus, vos veio tamanha felici­dade e ventura que, entre os filhos de Adão, só de vós se dissesse ser vosso o mesmo Deus, e tão somente vosso, que fosse reputado por vosso único Filho? O eterno Pai vos dá sua Filha, o Filho vos confia sua real e verdadeira Mãe, o Espírito Santo vos confia sua Esposa. A beatíssima Trindade vos entrega sua eleita, única e escolhida como o sol, concedendo-a por vossa legítima esposa.
Conheceis, meu Santo, vossa dignidade? Compreendeis ser vossa es­posa, a Rainha e Senhora do céu e da terra, e vós, o depositário dos inestimá­veis tesouros de Deus? Velai pelos vossos interesses. Sabei, que se não causais in­veja aos anjos e serafins, eles ficam admi­rados e suspensos por causa da vossa sorte, e pelo sacramento oculto em vosso matrimônio.
Recebei parabéns por tanta ven­tura, em nome de toda a linhagem humana. Sois arquivo das divinas misericórdias, dono e esposo daquela a quem só Deus é superior. Ficaste rico e próspero entre os homens e os anjos. Lembrai-vos de nossa pobreza e miséria, e de mim, o mais vil bichinho da terra, que desejo ser vossa fiel devota, beneficiada por vossa poderosa intercessão.

DOUTRINA DA RAINHA DO CEU.

QUALQUER ESTADO DE VIDA É SANTIFICANTE

770. Minha filha, o exemplo de minha vida no estado do matrimônio, no qual o Altíssimo me colocou, censura a desculpa alegada por aqueles que, vivendo casados no século, dizem que não podem ser perfeitos. Para Deus nada é impossível, e tampouco o é para quem, com viva fé, Nele espera e se entrega à sua divina dis­posição.
Eu vivia na casa de meu esposo, com a mesma perfeição que no templo. Mudando de estado, em nada mudei no afeto, desejo e cuidado de amar e servir a Deus. Pelo contrário, aumentei estes sen­timentos, a fim de não serem embaraçados pelas obrigações de esposa. Por isto, me assistiu mais a graça divina, e por sua mão poderosa, Deus dispunha e acomodava todas as coisas, de acordo com meus dese­jos.
O mesmo faria o Senhor com to­das as criaturas, se de sua parte, lhe correspondessem. Culpam o estado do matrimônio, enganando-se a si mesmas, porque o impedimento para serem perfei­tas e santas não é o estado de vida. São-no os cuidados vãos e solicitudes supérflu­as a que se entregam, pondo de lado o gosto do Senhor, para antepor e procurar o delas.

VIDA RELIGIOSA, ESTADO DE PERFEIÇÃO.

771. Se no mundo não há descul­pa para dispensar a busca da perfeição da virtude, menos haverá na vida religiosa, alegando os ofícios e ocupações dela. Nun­ca te imagines impedida pelo teu cargo de prelada, porquanto tendo-te Deus posto nele, através da obediência, não deves duvidar de sua assistência e amparo. Naquele mesmo dia, tomou por sua conta, dar-lhe forças e auxílios para atenderes a tuas obrigações de superiora, e também a de tua pessoal perfeição, com a qual deves amar teu Deus e Senhor. Empenha-o com o sacrifício de tua vontade, e com humilde paciência, em tudo que sua divina providência ordena. Se não lhe resistires, asseguro-te sua proteção, e por experiência sentirás seu poder, sempre governando e dirigindo perfeitamente todos os teus atos.


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Desde o dia 7 de fevereiro de 1991, há 21 anos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Maria Santíssima, São José, o Divino Espírito Santo, os Anjos e os Santos, vem aparecendo diariamente em Jacareí, São Paulo, Brasil, às 18:30hs (hora de Brasília). Ela se apresenta como Rainha e Mensageira da Paz e faz um último apelo à conversão, através de um jovem: Marcos Tadeu, que no início das Aparições tinha 13 anos apenas. São as mais intensas Aparições da história de nosso país, e Maria Santíssima diz que são as últimas Aparições para a Humanidade. A Mãe de Deus pediu que fosse feita todos os dias, às oito horas da noite, a Santa Hora da Paz a fim de que as famílias se convertam e o mundo tenha Paz. Ela prometeu a Sua proteção às famílias que a fizerem todos os dias. Nossa Senhora diz que as Aparições de Jacareí e a de Medjugorje (ex-Iugoslavia) são a continuação e a CONCLUSÃO de Fátima.